Uma palavrinha da 'blogueira'

Opa, tamos aí (:

Na real, o blog NT* não tem nada de mais. Todos os textos publicados são sim, da minha total autoria. A maioria deles foram feitos baseados em personagens, que eu mesma inventei. Ou seja, nem tudo o que eu posto retrata a forma como eu me sinto. Até porque os textos são bem diversificados. Sempre fui boa com as palavras, escrevo todo o dia. Pensei: porque não criar um blog? Talvez alguém goste.
O blog é meu, é de vocês também. Leiam, comentem e podem criticar negativamente à vontade (mas elogiar também é cool, hein? :D ). Sugestões de textos são bem vindas - e muito!
Acho que só isso. No mais, é só lerem os textos.
Abraços, beijos, carinhos e carícias :)
'' cola em mim que você brilha! ''

domingo, 9 de janeiro de 2011

O mundo está rodeado de amor.


Onde quer que nós vamos, em qualquer lugar que nós olhamos, terá pelos menos um casal demontrando e espalhando o seu amor para quem quiser ver. Abraços, beijos, carinhos, carícias, palavras bonitas ao pé do ouvido. Aquelas coisas que todo mundo faz quando está apaixonado, divulgando o amor com os olhos brilhantes e o sorriso largo e animado.
Eu confesso.Tenho um pouco de inveja, sim. Eles estão sempre tão felizes... E eu, mesmo tentando, nunca encontrei uma pessoa que pudesse realmente chamar de ''minha''. Mas também, o que eu poderia querer? Depois de achar por tantas vezes que havia encontrado o meu lugar no mundo, e em todas as vezes me decepcionar, me enganar, eu não tenho muito o que exigir.
De certa forma, eu tenho uma relevante culpa em estar sozinha. Já me enganaram tanto que... Eu aprendi a ser diferente. Fechar-me no meu próprio mundo, criar uma imagem minha que não é exatamente verdadeira. É uma espécie de casulo imaginário. Dentro dele, eu fico protegida dos mentirosos e falsos que tentam me usar. Fico bem, no meu canto, com os meus pensamentos. Sozinha. Eu não acho tão ruim assim. Sempre fui muito observadora, calculista. E essa minha posição facilita as coisas. Eu observo muito as atitudes das pessoas ao meu redor. Formo minhas ideias, minhas perspectivas, minhas opiniões. Sempre fiz isso. E a minha escolha de ser mais afastada das pessoas só ajuda, nesse ponto.
Em mim, não existem tantos sentimentos como existiram, um dia. Eu sinto que mudei, mesmo que não tenha desejado essa mudança. Eu não confio tão facilmente nas pessoas. Na verdade, eu só confio 100% nos meus pais. Com o resto do mundo, eu criei um tipo de desconfiança. Uma espécie de barreira, de proteção. Eu me sinto muito melhor assim. Não que isso seja confortável.
É infinitamente melhor poder compartilhar tudo - tudo mesmo - com outras pessoas. Pensamentos, escolhas, decisões, ideias. Mas eu não tenho essa opção. Compartilho tudo de mim comigo mesma. Pelo menos eu fico segura. Mesmo que eu conte algumas coisas a algumas pessoas, nunca é tudo. Nunca mesmo. É como eu falei. Eu não consigo confiar plenamente em ninguém. Foi uma escolha minha e eu já consigo me acostumar bem com isso.
Todavia, mesmo com essa escolha de ser mais afastada das pessoas, eu ainda tenho sonhos, desejos, vontades. E, no meu mundo, eu sei que um dia, alguém vai me notar. Alguém como eu, alguém completamente diferente, não sei. Mas vai me notar. E vai se aproximar, tentar contato. Tentar me conhecer e principalmente, me entender. E, no meu mundo, com essa pessoa - e somente com ela - eu vou conseguir me abrir. Conversar abertamente, sem restriçõs, sem medos. Sem estar com o pé atrás. Eu simplesmente vou confiar e falar. E, enquanto eu estivesse com essa pessoa, eu ia me sentir livre. Livre do escudo que eu mesma montei ao redor de mim, por questões de segurança.
E talvez, eu soubesse o que é amar. Amar mesmo, com toda a força e capacidade que eu tivesse. E, é claro, ser amada da mesma forma. Entregando e recebendo informações, sentimentos. Eu poderia conhecê-lo de uma forma completa e ele poderia conhecer a mim da mesma forma. E, quem sabe, com ele, eu conseguisse ser mais aberta com o mundo. Conversar mais, me fechar menos. Talvez eu parasse de buscar tanta proteção, que ás vezes, chega a ser desnecessária.
Meu olhar ficaria mais confiante. Minha presença e observação menos misteriosa. Eu poderia ser diferente. Diferente como eu já fui, mas que tenho medo de voltar a ser. Ele poderia me ensinar o caminho de volta. E eu poderia aprender.
Essa pessoa existe. Eu sinto que ela existe. Pode estar perto, ou longe. Mas ela está por ai, esperando encontrar o alguém que tanto deseja. E, quam sabe, esse alguém seja eu. Eu poderia fazê-lo feliz. E ele, em troca, me faria muito feliz também, do jeito que eu sempre sonhei.Ou, quem sabe, até mais. Ele está por ai. E eu sei esperar. Tenho paciência. Posso aguardar o tempo que for preciso. Mesmo que, até lá, eu continue no meu casulo, no meu mundo fechado e povoado apenas por eu mesma. Eu posso continuar assim, o tempo que for preciso. Porque eu sei que, em algum momento, tudo vai mudar. E, quando chegar a hora, eu estarei preparada.
Tudo o que eu quero é um alguém que me faça acreditar. Acreditar nas pessoas, na felicidade, na liberdade.
Acreditar que eu também posso amar e ser amada. Como eu sempre quis.

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