Uma palavrinha da 'blogueira'

Opa, tamos aí (:

Na real, o blog NT* não tem nada de mais. Todos os textos publicados são sim, da minha total autoria. A maioria deles foram feitos baseados em personagens, que eu mesma inventei. Ou seja, nem tudo o que eu posto retrata a forma como eu me sinto. Até porque os textos são bem diversificados. Sempre fui boa com as palavras, escrevo todo o dia. Pensei: porque não criar um blog? Talvez alguém goste.
O blog é meu, é de vocês também. Leiam, comentem e podem criticar negativamente à vontade (mas elogiar também é cool, hein? :D ). Sugestões de textos são bem vindas - e muito!
Acho que só isso. No mais, é só lerem os textos.
Abraços, beijos, carinhos e carícias :)
'' cola em mim que você brilha! ''

domingo, 9 de janeiro de 2011

Eu sempre me achei diferente das outras garotas.


Não sei. Na minha visão, nunca teve graça ter aquelas bonecas de marca. Eu brincava sozinha, em casa, com as bonecas que a minha mãe podia comprar. Nunca chorei para que os meus pais comprassem uma botinha da Xuxa. Eu tive uma, mas foi porque meu pai me deu de presente. E eu fiquei incrivelmente feliz. Usei várias vezes.
Quando eu tinha 10 anos, todas as meninas da minha idade já pensavam em namorado. Eu ainda brincava de boneca no meu quarto e preferia estudar que pensar no garoto mais bonito da minha turma. No meu primeiro beijo, eu não fui assanhanda, nem agarrei o menino com força. Eu nem encostei no garoto e achei super estranho beijar a boca de alguém! Mas depois acostumei. E depois de um tempinho, eu fui começar a gostar (ninguém é de ferro!).
Agora, então, eu me acho ainda mais diferente. Não sei se é o meu jeito meio introspectivo demais, só que as meninas que não minhas amigas parecem distantes demais do que eu sou. Os sonhos delas são muito distintos dos meus e a imagem de futuro, então, nem se fala. E elas vivem pensando em homem, namorado... Eu acho que não preciso de homem nenhum para ser feliz. Se eu arranjar um namorado (isso demorando ou não), ele vai ser só um complemento. Eu não quero passar as férias no Talibã, comprar roupas em Paris. Eu sempre passei férias em casa mesmo e nunca achei ruim. E eu compro roupas em qualquer loja do centro da cidade, eu mal saio de casa!
E grande parte das minhas amigas tem uma ideia totalmente louca do que elas pretendem ser. Uma quer ser oceanógrafa. O que é que ela vai fazer no oceano? Observar o lindo azul do mar? Eu sempre fiz isso e não acha que seja uma profissão. A outra pretende ser veterinária, médica e advogada. E quer dar aulas de dança também. Ok, e você vai viver uma vida normal quando, colega?
Eu não sei, acho que sempre fui muito pé no chão. Sempre tive consciência do que eu poderia ou não ter, poderia ou não pedir. E se eu pudesse ter alguma coisa por mérito meu, nunca pedi a ninguém. Sempre vou lá e consigo sozinha. Sem contar que eu sempre achei que tivesse mais 'maturidade' que as outras. Demorei um pouco para descobrir o que significa ser uma pessoa madura. Eu gosto de dizer que madura é uma pessoa que não é infantil. É uma definição um pouco falha, mas tem um certo sentido.
Até no jeito de ser eu sou diferente. Enquanto todas as meninas que eu conheço são altamente extrovertidas, alegres, pimponas, falantes e tudo mais, eu prefiro ficar no meu canto. No meu mundo reservado, que só eu conheço e só eu gosto. Meu refúgio, meu lugar, meu mistério. Prefiro o silêncio que o barulho. Eu gosto de observar e guardar para mim as minhas próprias conclusões. Semre fui assim, sempre gostei de ser assim.
E muitas garotas me chamam de careta. Eu não me acho careta. Também, se eu for, é um problema meu. Estou bem assim e não pretendo mudar. Eu sou careta porque não faço o que elas fazem? Sou careta porque não 'pego' tantos garotos quanto elas? Sou careta porque quero SIM chegar virgem ao casamento? Sou careta porque não gosto de exagerar na maquiagem, nem no decote? Se for isso, sou careta com orgulho.
Eu não tenho culpa se os meus valores são diferentes. Desde pequena fui criada dessa forma e não vou mudar meu pensamento porque o meu grupo pensa diferente. Meu grupo é o meu grupo; minha vida é a minha vida. Eu sei separar as coisas.
E os garotos da minha idade também... Eu acho que eles me vêem andar tanto com meninas loucas e, de certa forma, oferecidas, que eles pensam que eu vou ser igualzinha a elas. Eu já namorei durante sete meses com um cara. E durante 8 com outro. E durantes três dias com outros. Foi legal, gostei, aprendi. Mas, se tivesse sido realmente bom, eu ainda estaria com um deles, não é?
Sou diferente sim, e pretendo continuar sendo. Do meu jeitinho, da minha forma, eu sou e sempre vou ser feliz. E eu realmente não ligo para nada que os outros digam.
Já cresci o suficiente para entender o que é melhor para mim.

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